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Ponto de Vista Quando há um ano os combatentes libaneses expulsaram o invasor e o Hamas deu à Fatah participação no governo, evitando a guerra civil iminente, sabia-se que a resposta do agressor era só uma questão de tempo. Ela aí está: o exército libanês ataca um campo de refugiados palestinianos, para desalojar “terroristas ligados à al Qaida”; Israel retoma os ataques aéreos contra Gaza; a Fatah, agora paga e armada por Washington, retoma as provocações contra o governo do Hamas. Objectivo: instalar um dócil governo fantoche que ajude a “resolver” a questão palestiniana. (...) A greve geral de 30 de Maio, protesto justificado do mundo do trabalho contra a escalada de ataques lançados pelo governo, coroamento necessário de uma sucessão de grandes manifestações, não foi contudo a “histórica jornada de luta” de que fala o “Reactivar o movimento sindical a partir das comissões de trabalhadores” Entrevista com Altamiro Dias* * Altamiro Dias, de 51 anos, foi dirigente do Sindicato do Papel e Gráficos e membro da CT da sua empresa. É activista sindical. “Já chega de 25 de Abril voltado para o passado” Entrevista Qual a vossa intenção ao arrancar com uma manifestação própria na Praça da Figueira? Marinha Grande Licínio Sousa Na fábrica de limas Tomé Feteira, na Vieira de Leiria, tentei falar com um operário mas o medo das represálias é tão grande que ninguém quer dar a cara. Esta fábrica, que à data do 25 de Abril de 1974 tinha cerca de mil trabalhadores, hoje está reduzida a 50. Passou para a posse de um austríaco, que comprou a empresa pelo valor das dívidas e foi para lá viver com a família. Os operários que ficaram trabalham por turnos e fazem horas extraordinárias para assegurar a produção. A troco de lhes ir pagando em prestações os salários e subsídios em atraso, o novo patrão trata-os como uma espécie de criados de quinta, obrigados a fazer todos os serviços, até estábulos para os cavalos. (...) Tiro ao Alvo Terror: imaginário e verdadeiro Francisco Martins - O SIS alerta que Portugal está a servir de “porta de entrada” para “radicais islâmicos” a caminho da Europa. Entre as actividades destes grupos registadas pelo SIS destacam-se a “distribuição de panfletos escritos em árabe ou a convocação de manifestações anti-americanas”. E aqui está como as manifestações contra a guerra imperialista passam à categoria de “actividade terrorista”. Rodeada de um enorme aparato policial contra os protestos dos movimentos pacifistas, a cimeira do G8 em Rostock pareceu marcar um compasso de espera na agreste disputa entre a Rússia e a parceria EUA-UE, disputa que já tinha azedado o encontro UE-Rússia, em Maio. As causas invocadas para o diferendo vão desde os fornecimentos de petróleo e de gás ao comércio com a Polónia, aos incidentes com a Estónia, e às violações dos direitos humanos na Rússia, condimento infalível quando se quer ganhar a simpatia da opinião pública. (...) Darfur Sudão na agenda do imperialismo EUA Manuel Raposo O conflito no Darfur é dado como um exemplo de “genocídio”, de base racial, étnica e religiosa em que os carrascos seriam os “árabes muçulmanos radicais” detentores do poder em Cartum. A verdade é bem diferente. O que é o Estado de Israel e porque deve ser destruído? Alejandro Iturbe e Josef Weil O receio de incorrer na acusação de “anti-semitismo” deu lugar, mesmo entre os defensores dos direitos do povo palestiniano, a uma prudente discrição quanto às realidades de Israel. Reproduzimos um artigo esclarecedor. “Aprender a lidar com os reformistas” Francisco Martins Apreciei a frontalidade com que M. Faria desenvolve os seus argumentos a favor do apoio eleitoral ao PCP e BE mas discordo de quase tudo o que escreve. |
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